• Edição 236
  • 07 de outubro de 2010

Faces e interfaces

TDAH deve ser vinculado apenas à genética?



O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta de 3 a 5% das crianças em todo o mundo. As crianças diagnosticadas apresentam características como desatenção, inquietude e impulsividade e apesar de ser inteligente e criativo, o portador de TDAH não consegue aproveitar todo seu potencial. Frequentemente, há problemas de aprendizado, dificuldades emocionais e de relacionamento. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a vida.

No dia 30 de setembro, a revista The Lancet publicou uma pesquisa realizada por uma equipe de cientistas da Cardiff University, do País de Gales, que afirmou ter encontrado evidências da existência de uma raiz genética para o TDAH. O estudo constou na comparação de amostras do DNA de 366 crianças com TDAH com o DNA de 1047 pessoas que não sofriam da condição. Os pesquisadores constataram que 15% das crianças com o distúrbio tinham alterações grandes e raras no seu DNA, em comparação com apenas 7% no outro grupo...

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