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Edição 183
06 de agosto de 2009
Promover um grande debate sobre as novas transformações e descobertas da Biomedicina é o objetivo da primeira edição do simpósio “Agenda do futuro nas Ciências Biomédicas”. O evento faz parte de um amplo programa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ, que começou em julho e deverá se estender até dezembro, com encontros voltados para alunos de graduação, pós-graduação e professores, em comemoração aos 40 anos do instituto.
Segundo Roberto Lent, um dos organizadores do simpósio e diretor do ICB, o evento vai iniciar uma discussão para orientar o planejamento do instituto na próxima década, incluindo expansão, criação de novas vagas para vestibulares e investimentos em pesquisa. Células-tronco e câncer, doenças neurodegenerativas, persistência da memória, física, biologia celular e fisiologia de autorreatividade são alguns dos temas que serão debatidos. Dentre eles, destaca-se a medicina personalizada.
“Cada pessoa tem um genoma diferente e, se esse genoma for estudado, é possível saber se a ela é resistente a um medicamento, se tem alguma pré-disposição a certa doença e outras características específicas e únicas”, explica Roberto Lent.
Participam do simpósio os pesquisadores Ronald McKay, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), Ivan Izquierdo, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, Irving Weissmann, da Stanford University dos Estados Unidos, Sergio Verjovsky, da Universidade de São Paulo (USP), Moyses Nussenzveig, da UFRJ, e Antonio Coutinho, de Gulbenkian, em Portugal.
Explorar a possibilidade de se realizar os novos avanços da Biomedicina, com segurança e material, é outro objetivo do simpósio, que é aberto ao público e ocorre nesta sexta-feira (7/8), das 9h às 17h, no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), localizado no subsolo do bloco K do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Cidade Universitária.