Edição 195
29 de outubro de 2009
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Edição 195
29 de outubro de 2009
2009 é o ano do aniversário de 40 anos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/UFRJ). Para comemorar, durante todo o ano, o ICB promoverá atividades, e entre os eventos da programação foi iniciado, nesta quinta-feira (29/10), o “Simpósio Anatomia Moderna como Suporte para as Ciências Biomédicas”, coordenado pelo professor Vivaldo Moura Neto, no Auditório do Programa de Pós-graduação em Ciências Morfológicas, do Centro de Ciências da Saúde.
O professor Renato Rozental deu início ao ciclo de palestras do dia, sobre Neuroanatomia, dando as boas-vindas a todos e falando sobre a importância e o conhecimento que as palestras vão trazer, deixando os alunos e todos os presentes à vontade para fazerem perguntas.
A primeira conferência teve como objetivo relatar as técnicas avançadas de imagem por ressonância magnética (RM) de tumores cerebrais humanos e foi ministrada por Fernanda Tovar-Moll, doutora do Centro de Neurociências da Rede Labs-D’Or. Além das técnicas convencionais de RM, atualmente, a medicina conta com exames mais profundos que podem medir a vascularidade ou a necrosidade do tumor.
Segundo a doutora, os avanços têm ajudado no processo pré-operatório dos pacientes com tumor cerebral e, além disso, permitem um estudo maior do tumor e sua influência em cada paciente.
O ciclo de palestras seguiu com a presença de Jorge Marcondes, professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, que ministrou a palestra “Cirurgia guiada por imagem: o paradigma da neuronavegação”, Jorge Moll Neto, doutor do Centro de Neurociências da Rede Labs-D’Or, que conferenciou o tema “Neuroanatomia funcional dos sistemas de recompensa e emocional humanos”, e Patrícia Farias, professora da Faculdade Federal de Pernambuco, com a palestra “Nanossonda fluorescente para neurociências”.
O simpósio segue até amanhã (30/10) no Auditório do Programa de Pós-graduação em Ciências Morfológicas, do Centro de Ciências da Saúde, e ainda apresentará temas como “A anatomia do Coração” e “A anatomia do sistema ósteo-locomotor”.
A Comissão Organizadora da câmara de extensão do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro se reuniu nesta quarta-feira (28/10) para discutir o tema “Educação a Distância e Extensão”. O encontro ocorreu no anexo do auditório Hélio Fraga, no Centro de Ciências da Saúde, e contou com a presença dos professores Wagner Seixas, coordenador de extensão do Instituto de Bioquímica Médica, Lycia Citrana, do Instituto de Ciências Biológicas, Florence Brasil, coordenadora do Programa Saúde e Educação para a Cidadania, e Júlio Oliveira, membro da coordenação de extensão do CCS.
A reunião, que contou também com a presença de bolsistas de extensão, discutiu o tema no âmbito do que a universidade entende por educação a distância e o que ela está disposta a fazer para implementar esse tipo de programa. Discutiram-se também a diferença entre educação formal e informal e o fato de muitas vezes o meio acadêmico acreditar que só é possível educar da forma tradicional, dentro de sala.
Wagner Seixas lembrou que é preciso repensar o método de aula e que a educação a distância precisa ser livre, proporcionando assim que o aluno possa estudar em qualquer lugar, criando um canal aberto de repasse de conhecimento.
Foram debatidos os vários métodos que podem ser utilizados para isso, como blogs, sites, livros, redes sociais, twitter, DVDs, entre outros. De acordo com a visão da professora Florence Brasil, o importante é escolher o instrumento mais adequado, levando em conta a realidade do local e das pessoas que ali habitam.
Todos os presentes concordaram que o setor de extensão tem sido menos valorizado que outras áreas, como a pesquisa, por exemplo, e que é preciso fazer um levantamento para saber quais professores têm se dedicado à extensão. Além de lutar por maior reconhecimento e adesão, eles acreditam que é necessário incrementar o papel da extensão na educação a distância, uma vez que a coordenação de setor de extensão do Centro de Ciências da Saúde se mostra incipiente.
O SINTUFRJ (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ) e a Pró-Reitoria de Pessoal organizaram nesta quinta-feira (29/10) um evento em homenagem ao Dia do Servidor Público, que é oficialmente comemorado no dia 28 de outubro. As atividades ocorreram no Quinhentão, localizado no Centro de Ciências da Saúde, na Cidade Universitária.
A abertura contou com a apresentação do coral do Programa Humanizar, da Codep, que interpretou canções em homenagem aos trabalhadores. O coral também ficou responsável pela execução do hino nacional.
A mesa inicial foi composta por Francisco Assis, coordenador-geral do SINTUFRJ, Vera Lúcia, coordenadora de políticas sociais do SINTUFRJ, e Roberto Gambine, superintendente de pessoal do SINTUFRJ.
Francisco Assis abriu a mesa agradecendo aos presentes, ao coral e à comissão organizadora. Ele explicou que alguns membros do SINTUFRJ não puderam estar presentes porque havia uma votação do Plano Diretor no mesmo horário. Ele destacou a importância da luta pelos direitos dos servidores públicos das universidades e clamou por maior participação dos jovens nessa luta.
Vera Lúcia explicou que ocorreriam várias palestras ao longo do dia, que seria encerrado com uma confraternização ao som de música eletrônica dos anos 80. A coordenadora convocou todos a participarem das atividades.
Roberto Gambine lembrou que o momento é de festa, mas também de reflexão, e que é necessário combater as políticas que visam prejudicar e enfraquecer o serviço público, através do fornecimento de péssimas condições de trabalho, por exemplo, e buscar união com a população em geral.