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Estudo analisa uso da goma de cajueiro no lugar de emulsificantes sintéticos

Carolline Carvalho

Na última terça-feira (4/10) foi realizado o segundo dia da “33ª Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural” (Jicac). Um dos trabalhos expostos teve como tema a “Avaliação de propriedade emulsificante da goma de cajueiro na estabilidade de emulsões”.

O aluno Bruno Corrêa Nascimento, do 5º período de Engenharia de Alimentos, trabalhou no projeto por sete meses no Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais (LTPN), do professor Daniel Weingart Barreto. Também orientaram o trabalho as professoras Kelly Alencar Silva e Joselia Alencar Lima.

Emulsificantes sintéticos são muito utilizados na indústria de cosméticos, mas causam alteração na camada lipídica, de acordo com Bruno. A pesquisa mostrou que a quantidade necessária de emulsificante sintético pode ser significantemente reduzida quando associada à goma de cajueiro, seiva produzida pela planta como forma de proteção.

Pesquisa apresentada na Jicac analisa qualidade de açaí congelado vendido no Rio de Janeiro

Carolline Carvalho

Nesta quinta-feira (6/10), quarto dia da “33ª Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural” (Jicac), a aluna Caroline Alves Cayres, do curso de Engenharia de Alimentos, apresentou um painel com o tema “Qualidade microbiológica de diferentes marcas de açaí industrializado congelado”, sob a orientação das professoras Karen Signori Pereira e Ana Lucia Penteado.

Amostras de sete diferentes marcas de açaí congelado foram adquiridas no comércio varejista do Rio de Janeiro. Os resultados da análise mostraram que 15% das amostras recolhidas, de três diferentes marcas, continham contagem de bolores e leveduras acima do permitido pela legislação. A pesquisa durou cerca de seis meses e foi realizada na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A presença desses microorganismos pode ser um indicativo de práticas inadequadas na produção do açaí. Sendo assim, é importante que haja uma fiscalização rigorosa, especialmente no Rio de Janeiro, que é o maior mercado consumidor de açaí fora da Amazônia.