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Edição 236
07 de outubro de 2010
Esta semana ocorre a “XXXII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural da UFRJ”, que reúne alunos e professores de todos os cursos da Universidade.
O Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRJ), em especial, vai contar com exibições de painéis durante toda a semana no corredor do bloco K. Os painéis abordam assuntos diversos da área da saúde como Ecologia, Medicina, Microbiologia e Cirurgia Plástica.
Além dos painéis, ocorrem, simultaneamente, apresentações orais em anfiteatros espalhados pelo CCS/UFRJ. Segundo Mauro Sola Penna, coordenador do CCS/UFRJ, os alunos vão apresentar cerca de 115 painéis e 20 apresentações orais por turno.
“A Jornada tem importância muito grande na integração de trabalhos de pesquisa da Universidade. Além de produzirem suas próprias pesquisas, os alunos podem, ainda, ver o que seus colegas pesquisaram. Isso amplia o conhecimento”, afirma o coordenador.
Penna destaca que a Jornada é importante não apenas academicamente, mas acaba sendo útil também na prática das atividades desenvolvidas pelos profissionais. “Os profissionais clínicos mais bem sucedidos, curiosamente, são aqueles que participaram da Iniciação Científica”, brinca o professor. “E isso não se aplica apenas à área biomédica, mas a todas as áreas. É muito importante para a formação de um profissional de sucesso que ele participe do desenvolvimento de pesquisas e, para isso, participar da Jornada é o ideal”, conclui.
Novos Marcadores
Novos marcadores de prognósticos para tumores mamários humanos é o tema de um dos trabalhos apresentados na Jornada. O estudo foi realizado pelas alunas Deborah de Moura Celestrini e Isadora de Castro Calaça, e constatou aumento duas vezes maior na atividade da enzima PFK em tecidos afetados. Também foram detectadas possíveis mudanças intracelulares responsáveis pelo aumento da glicólise nos tecidos tumorais. A pesquisa foi feita a partir de 42 amostras de mastectomia e a comparação entre tecido afetado e saudável foi feita em cada amostra individualmente
Para Deborah Celestrini, a importância da pesquisa está no diagnóstico que será mais preciso: “A partir da atividade dessas enzimas chave, o nível de agressividade do tumor pode ser dado com maior precisão na hora do diagnóstico”.