Nesta terça-feira, dia 09 de junho ocorreu no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho um debate voltado para a saúde do estudante de medicina da UFRJ. A palestra contou com a presença de alunos de todos os períodos e professores da faculdade.
O objetivo central do encontro é atentar para a saúde dos futuros médicos, trazendo alternativas ao melhoramento do estresse e outros problemas, principalmente os causados pela grande carga de estudos exigida para a formação de profissionais da medicina.
Maurício Pantoja e Lina Rosa Morais, ambos médicos e professores da Faculdade de Medicina da UFRJ, comandaram o debate através de questionamentos diretos sobre os problemas apresentados pelos alunos presentes no encontro.
“Nós não temos tempo para descansar, para ter uma vida social porque temos muito que estudar”. Afirmou um grupo de alunos do primeiro período. Sobre isso, Pantoja esclareceu que o aluno deve equilibrar os estudos com momentos de distração.
“Como um médico pode resolver os problemas de um paciente, se o único ambiente em que vive é o hospital?” Completou Lina sobre afirmação do colega.
Os alunos reclamaram também do estresse causado pela grande carga horária de aulas, somada ao grande volume de estudo necessário para acompanhar a faculdade. O aluno João Victor Ormonde, do 6º período, compartilhou com os colegas presentes experiências tipicamente estressantes para o aluno de medicina e, para elas, propôs algumas soluções: “É necessário um tripé de apoio ao estudante: da família, dos professores e dos amigos, a fim de melhorar nosso desempenho e qualidade de vida”.
Os participantes expuseram também alternativas ao tratamento e prevenção de doenças em estudantes de medicina. Uma delas foi o modelo de tutoria utilizado em outras universidades, em que um professor coordena um grupo pequeno de alunos atentando não só para o desempenho acadêmico, mas também para sua saúde física e mental.
A professora Lina Rosa, completou através de uma citação: “O melhor aluno de medicina é aquele que tem nota dez na vida”.
Em comemoração ao Dia Internacional do Meio ambiente, o Centro de Tecnologia, foi palco de um ciclo de palestras, na última terça feira (08/06), com pesquisadores e empresários da área de reciclagem e utilização de energias renováveis. O evento contou com a presença da secretária de meio ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, a professora Elen Vasques Pacheco, de Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano(IMA/UFRJ), além do diretor de responsabilidade socioambiental da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abine), André Saraiva.
“Espero que um dia não precisemos ter um dia especial para lembrar o Meio ambiente”. Foi com esta frase que o decano do Centro de Tecnologia, Walter Suemitsu, iniciou a abertura do evento. Segundo o decano, o encontro pretende fazer com que pessoas se conscientizem e tenham a cultura de preservação dos recursos naturais. O professor ainda demonstrou preocupação com questão da reciclagem no país: “há uma certa falta de estrutura e especialização por parte de cooperativas e empresas brasileiras para tratar o lixo reciclável”, afirmou. Por fim, Walter destacou que o Recicla CT, programa de coleta seletiva da unidade, pretende se manter nos proximos anos e continuar com o processo educativo da universidade com a questão da reciclagem. O evento também contou com estandes de projetos sustentáveis e a feira agroecológica
Na última quarta feira (09/06), realizou-se no Auditório Hélio Fraga, a II Jornada de Controle do Tabagismo e Promoção da Saúde. O evento contou com uma mesa redonda que cujas palestras tiveram como enfoque alertar para os males causados pelo cigarro e manter a luta contra o fumo dentro do prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS-UFRJ), contribuindo para a melhora da saúde dessa população.
Entre as apresentações, destacou-se a fala da professora Sônia Soares Costa, presidente da Comissão de Biossegurança do CCS, que expôs os prejuízos causados pelo consumo de cigarro. “Conforme dados do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc/UFRJ), cerca de 2700 pessoas não-fumantes morrem anualmente por conta do cigarro, somente por serem fumantes passivas”. A professora também apresentou um histórico da situação do prédio do CCS em relação à permissão do fumo.
Segundo ela, professores e alunos eram permitidos de fumar no prédio, que contava com muitos cinzeiros em seu interior. A Comissão de Biossegurança, porém, recebia diversas reclamações e pedidos de extinsão do cigarro no CCS, o que levou a um ato de proibição. “A Comissão buscou fazer uma ampla divulgação e um amplo controle da restrição do fumo no prédio, além de promover informes sobre os riscos do cigarro. Faixas foram penduradas por todo o prédio para conscientizar as pessoas contra o tabaco”. Sônia também contou suas experiências para ilustrar a situação do CCS em relação ao consumo de tabaco. “Eu fiquei deprimida. Fiz um teste que me classificou como fumante leve só pela fumaça que eu respirei enquanto estive no prédio”.
O evento contou ainda com a apresentação de Alberto José de Araújo, diretor do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NETT), do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ) e da professora Cristina Riche, representante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, além da apresentação do filme “Fumando Espero”.