No último dia 15 de maio foi comemorado o Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar. Mas como combatê-la, ou pelo menos reduzir o número de casos de infecções contraídas por pacientes dentro dos hospitais? O doutor Alberto Chebabo, infectologista do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ), esclareceu os cuidados que devem ser tomados para que haja controle no número de casos.
“A medida mais importante para reduzir a transmissão cruzada, de um paciente para outro, de bactérias é a higienização das mãos”, diz o doutor. “Além disso, atenção com a boa higienização do quarto, limpeza do ambiente e cuidado com dispositivos que são implantados no paciente, para que esses objetos não sejam fontes de infecção.”
Os cuidados não devem ser apenas dos profissionais de saúde, mas também dos pacientes e acompanhantes. “O paciente também deve ter cuidados. Quando ele é portador de bactérias resistentes a vários antibióticos, precisamos colocá-lo no que chamamos de precaução de contato. Nessa situação, todos os profissionais que tiverem contato com ele terão que usar luva e jaleco. Mas não adianta o profissional usar essa paramentação, se o paciente sai da cama e, por exemplo, abraça outros pacientes”, alerta o infectologista. “Os pacientes que estão em precaução de contato têm que ser orientados com os cuidados que devem ter para não disseminar a bactéria.”
Quanto aos acompanhantes, o especialista recomenda que higienizem as mãos adequadamente antes de tocar no paciente e depois de terminar a visita.