| Foto: Divulgação | 
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O Programa Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão em Biologia do Câncer (Programa de Oncobiologia), vinculado ao Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) da UFRJ, tem como meta integrar estudantes e profissionais de diversas áreas em torno da temática pesquisa em câncer. Além disso, também objetiva informar a sociedade, para transformá-la em importante aliada na prevenção e diagnóstico precoce da doença.
O Programa de   Oncobiologia   foi criado há cerca de oito anos. “A ideia surgiu durante uma   reunião entre 13 pesquisadores na Academia Brasileira de Ciências:   pensou-se em criar um programa que não fosse ligado apenas a um   instituto   do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ, mas que pudesse ser   interdepartamental, inclusive congregando outras instituições do Rio   de Janeiro”, relata Claudia Jurberg, jornalista e coordenadora do   Núcleo de Divulgação do Programa de Oncobiologia. A princípio, as   instituições vinculadas eram UFRJ (tanto Hospital Universitário   Clementino   Fraga Filho como unidades do CCS) e Instituto Nacional de Câncer (Inca).    
No início, o programa   contava com 13 membros; atualmente, possui aproximadamente 300. Reúne,   além de UFRJ e Inca, mais quatro instituições: Universidade Federal   Fluminense (UFF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade do   Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Centro Federal de Educação Tecnológica     Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ).  Os membros do Programa possuem   em comum o interesse pela biologia do câncer. “Além de pesquisadores,   são filiados médicos, jornalistas, nutricionistas, profissionais em   geral”, aponta Claudia.  
A organização do   Programa de Oncobiologia se dá através de áreas de atuação:   os núcleos de Ensino, Divulgação, Gestão e Eventos. O de Ensino   oferece, a cada ano, módulos de cursos em diversas temáticas, nos   quais também podem-se inscrever pessoas não vinculadas ao Programa.   O Núcleo de Divulgação, coordenado por Claudia, se propõe a estabelecer   uma ponte entre  mídia e  pesquisadores do Programa.  
O Núcleo de Gestão,   sob coordenação do doutor Marcos Moraes, também coordenador geral   do Programa de Oncobiologia, é responsável pelo financiamento. E o   Núcleo de Eventos se destina à organização de simpósios e conferências.   Por exemplo: todo ano acontece o Simpósio de Oncobiologia, marcado   pela participação de pesquisadores do exterior. 
Também compondo o   quadro de atividades, neste mês de março terão início os Journals do Programa de Oncobiologia, reuniões em que os pesquisadores irão   mostrar seus resultados. “É uma forma de se realizar uma troca   científica”,   avalia Claudia Jurberg.  
Novo auditório 
Em meio a tantos   cursos,   reuniões e eventos, a criação de um espaço específico destinado   ao Programa de Oncobiologia era uma antiga demanda. Para suprir esta   necessidade, um novo auditório está em construção no CCS. “Estávamos   há cerca de três anos em busca de um local. Era difícil, pois havia   financiamento, mas não se tinha espaço disponível para a obra. Certa   vez tivemos que fazer o Simpósio de Oncobiologia no Centro de Tecnologia     (CT) devido à lotação dos auditórios do CCS”, relata Claudia. 
Segundo ela, a previsão é de que a obra física, já iniciada, termine em 30 de março. Após esta etapa faltarão outros detalhes, como a instalação dos aparelhos de ar condicionado. Estima-se que em meados de abril já esteja tudo pronto. O auditório, que ainda não possui nome definido, estará localizado no bloco L do CCS e terá capacidade para 100 pessoas. Quando o local não estiver em utilização pelo Programa, poderá ser disponibilizado a outras unidades do CCS. “Mas precisaremos de todo um cuidado, pois este será um espaço nobre”, enfatiza Claudia.
A obra foi financiada pela Fundação do Câncer e tem o custo de 300 mil reais. “A Fundação do Câncer tem injetado muitos recursos no Programa de Oncobiologia, desde editais de pesquisa a bolsas de pós-doutorado”, destaca a jornalista. Ela considera o novo espaço fundamental às atividades do Programa: “uma das nossas principais vertentes é o ensino, a transmissão de conhecimento, e o auditório será muito importante nessa missão”, conclui Claudia Jurberg.