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| Evento comemorativo aos 25 anos do PPGN contou também com a participação de profissionais consagrados na área de Nutrição na composição da mesa | 
O evento comemorativo   aos 25 anos do Programa de Pós-graduação em Nutrição da UFRJ (PPGN)   aconteceu na última quarta-feira (19/05) no Centro de Ciências da   Saúde (CCS) e homenageou ex-coordenadores, ex-diretores do PPGN, além   do patrono do instituto, Josué de Castro, através de sua filha Ana   Maria de Castro, pela contribuição dele na evolução do curso. A   atividade contou também com a participação de profissionais consagrados   na área de Nutrição na composição da mesa, que deram grandes contribuições   através de seus conhecimentos.  
  
O professor Almir Fraga   Valadares, decano do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ (CCS), compôs   a mesa de abertura junto à Elizabeth Accioly, diretora do Instituto   de Nutrição Josué de Castro (INJC), e a Rosangela Alves Pereira,   coordenadora do PPGN, que destacou: “esse evento dá visibilidade   ao curso, compartilhando seu sucesso com os participantes.”  
  
Malaquias Batista Filho,   professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e representante   do Instituto Materno Infantil de Pernambuco, ressaltou a batalha contra   a fome no Brasil e no mundo. Segundo o professor, o problema da desigualdade   é algo produzido pelo homem, não natural. Malaquias acrescentou ainda   o papel da pós-graduação em Nutrição no desenvolvimento humano:   “a desigualdade varia diante das tendências temporais e espaciais,   por isso, é necessário estudar as diferenças nutricionais, a insegurança   alimentar e os hábitos alimentares.” 
  
Para o desenvolvimento   do nutricionista, a melhor qualificação é a garantia na formação   de um profissional completo. Segundo a Pós-graduanda, Taís de Souza   Lopes, o acesso à pesquisa, a trabalhos científicos e o intercâmbio   com outras instituições (inclusive de outros países) são alguns   dos maiores benefícios do PPGN. “Os profissionais que lecionam na   pós-graduação em Nutrição da UFRJ são os melhores da área, e   estão sempre se atualizando. Isso aumenta a qualidade ao curso”,   reconhece a nutricionista. 
  
Para a consolidação   dessa qualidade, a coordenadora Rosangela afirma que a Coordenação   de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é a instituição   que dá ao PPGN e a todo curso de pós no Brasil a avaliação necessária   para sua existência e manutenção da qualidade. 
  
O representante da   Capes, Geraldo Brasileiro Filho, professor da UFMG, esclarece os critérios   da Capes na avaliação de um curso de pós-graduação. “Nós avaliamos   as propostas do programa, o corpo docente, o corpo discente através   de suas teses, dissertações e publicações, além da produção intelectual   do curso e da inserção social que promove”, explica o professor. 
  
As palestras da mesa   redonda se encerraram com a explanação do professor Gilberto Kac,   representante do Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em Nutrição,   que apresentou a evolução, organização e desafios dos Programas   de Pós-graduação em Nutrição do Brasil, contando a história e   as perspectivas para o futuro dos cursos. 
  
Diante dessas perspectivas, a aluna Taís Lopes reafirmou os benefícios da comemoração, no aumento da publicação dos trabalhos dos pós–graduandos e da interação entre os alunos, através da I Jornada de Pós-graduação em Nutrição, que ocorre no mesmo dia. “Esse evento é a consolidação do PPGN”, conclui a nutricionista.
| Foto: Agência UFRJ de Notícias | 
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| Palestras sobre meios de comunicação e surdez foram traduzidas simultâneamente por intérpretes de libras | 
No dia 18 de maio ocorreu   no Centro de Ciências da Saúde (CCS-UFRJ) o evento “A mídia é   surda aos surdos?”, que trouxe debates a respeito das condições   dos meios de comunicação para se adequar às necessidades dos deficientes   auditivos.  
  
As palestras foram   ministradas por profissionais de diferentes ramos da comunicação,   com tradução simultânea em libras. Eles apresentaram questões de   acessibilidade às quais a mídia deve se adequar para incluir   o espectador surdo. 
  
Em uma das apresentações,   as jornalistas Lacy Barca e Claudia Jacob, da TV Brasil, mostraram vídeos   do programa Jornal Visual, destinado à comunidade surda e apresentado   com tradução simultânea em libras, trazendo reportagens a respeito   de eventos e assuntos de interesse dos deficientes. “A TV Brasil é   pioneira, por apresentar um programa exclusivo para surdos. A televisão   é um enorme desafio, pois seu conteúdo é, em sua maioria, audiovisual”,   constatou Lacy.  
  
Entre as apresentações,   também se destacou a fala de Roberta Savedra, colaboradora do Instituto   de Bioquímica Médica (IBqM-UFRJ), que expôs seu trabalho envolvendo   estudantes surdos e sua interação com os meios de comunicação. Roberta   explica que através da pesquisa com alunos surdos, pôde perceber a   importância das figuras nos jornais para facilitar a compreensão do   conteúdo da notícia.  
  
Segundo ela, também,   a própria característica do jornalismo escrito do uso intenso de sinônimos   no texto dificulta a compreensão dos leitores surdos, pois eles não   têm conhecimento das variações das palavras, já que a libras não   possui sinônimos. 
  
As falas dos jornalistas Valquíria Daher e Bernardo Esteves, respectivamente responsáveis pela revista Megazine, do jornal O Globo, e pelo site Ciência Hoje, basicamente apresentaram as dificuldades que possuem para adequar seus conteúdos às necessidades dos deficientes. Valquíria diz que a equipe da Megazine ainda é muito desinformada sobre o assunto, o que impede também que haja maior conteúdo sobre o tema publicado. “Para termos pautas inclusivas, precisamos antes ter mais informações sobre a questão”. Já o Ciência Hoje, segundo Bernardo, é mais integrado à causa, contendo vídeos com informações visuais (fotos e legendas), mas ainda peca na questão, pois nem todo o conteúdo do site possui esse formato.