• Edição 230
  • 26 de agosto de 2010

Cidade Universitária

Nova sede da Divisão de Tráfego Urbano é construída com sustentabilidade ambiental

Marlon Câmara

A Divisão de Tráfego Urbano (Ditraf) da Prefeitura Universitária da UFRJ foi beneficiada recentemente com uma nova sede, construída de forma inovadora, a partir da iniciativa do projeto habitacional “Minha Casa Holcim”. O projeto é uma parceria entre a indústria de cimento Holcim, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (Fau-UFRJ) e a Prefeitura Universitária, e consistiu na criação de um modelo de habitação popular de baixos custos e com preocupação ambiental, mostrando-se  acessível para pessoas de baixa renda e sustentável para o meio ambiente, com a otimização do consumo dos recursos naturais.

“O objetivo do projeto é testar a tecnologia, a utilização de itens básicos de construção popular ambientalmente correta, o sistema de aquisição do imóvel como kit e acompanhar a evolução da durabilidade da casa”, explica Ivan Carmo, vice prefeito da Cidade Universitária.

A inovação do projeto habitacional está em utilizar sistemas que, sem grandes sofisticações, contribuam com a construção da cultura de consumo mais consciente de energia e recursos. “Entre as aplicações ambientais do projeto estão a adaptação de águas pluviais para reuso, a utilização de lixeiras que viabilizam a coleta seletiva de resíduos em espaços pensados para isso, inclusive com captador externo e armazenador de óleos para reuso, a utilização de esquadrias mais amplas e de sistema simples de iluminação zenital que propiciam maior tempo diário de utilização da luz natural e a construção com baixo índice de desperdício de materiais e geração de resíduos”, expõe Ivan.

De acordo com o vice prefeito, a casa não foi construída especificamente para ser a sede da Divisão de Tráfego Urbano. Porém, a Divisão possuía o perfil mais adequado para ser prestigiada com o projeto, e acabou por receber a nova sede.  “A construção da nova sede é importante para a Ditraf, pois os maiores pontos do projeto possibilitam maior conforto e dignidade para os profissionais que ali desempenham suas tarefas e para os usuários do serviço”, conclui.