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Por uma boa causa
Vamos trocar baratas por vespas?
O
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ), apresentou
na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNC&T) uma nova
forma de controle das baratas, inseto que invadiu
as áreas urbanas
e traz toxinas para os lares brasileiros. A coordenadora
do projeto, Suzete Bressan, diz que a idéia não é eliminar
o inseto, mas controlar seu crescimento de uma maneira
natural e em associação aos métodos artificiais.
Segundo
Suzete, que trabalha no Departamento de parasitologia
e biologia celular, existe uma espécie de vespa, a evania appendigaster,
que se reproduz nas bolsas de ovos de baratas, alimentando-se
desses ovos. Dessa forma, ao invés de nascerem quinze novas baratas,
nasce uma vespa. O objetivo, portanto, é utilizar essa espécie como
controladora, afinal, além de nascer apenas um inseto, a vespa não
pica, não produz
toxina e não se alimenta dos alimentos dos humanos.