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Ciência e Vida
Os mais graves primeiro
MS modifica critério de ordem da fila de espera
para transplantes de fígado
Atualmente,
mais de seis mil pessoas estão na fila para um transplante de fígado.
A espera de, no mínimo, três anos, pode ser fatal. Cerca de
40% dos doentes morrem antes do procedimento. A fim de minimizar esse problema,
o Ministério da Saúde (MS) aprovou a medida que muda os critérios
de ordem da fila.
Desde
julho deste ano, os transplantes de fígado seguem uma nova regra.
A fila por ordem de chegada (critério utilizado desde 1998) deixou
de existir para dar lugar ao critério de gravidade. A iniciativa
surgiu de um grupo de médicos especialistas que verificavam a ocorrência
de transplantes em pacientes que estavam relativamente bem, enquanto outros
morriam na fila de espera. “É muito mais lógico transplantar
alguém que tem um caso mais grave, do que quem chegou primeiro”,
opina Joaquim Ribeiro, médico coordenador da equipe de transplantes
do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ).