“Essas células são um barato!”: eis o que ouviu Fernando Garcia de Mello, professor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da UFRJ, quando contou ao pesquisador Jean Cristophe Houzel sua descoberta a respeito das células de glia da retina (responsáveis pela visão). A reação do colega não poderia ser outra diante da novidade: estas células, se cultivadas in vitro, passam a expressar espontaneamente características de neurônios destruídos com o mal de Parkinson. Isso significava que a solução das alterações motoras causadas pela doença poderia estar numa terapia que utilizasse as células em estudo. Sendo assim, era preciso investigar a hipótese. [leia mais...]