O céu encoberto e a temperatura amena contribuíram para que mais de 250 pessoas participassem, no domingo (26/7), do “III Passeio Ciclístico da Cidade Universitária”. O evento reuniu, além de funcionários da UFRJ, moradores da Ilha do Governador e de Bonsucesso, que elogiaram a iniciativa da Prefeitura Universitária (PU) de integração com a comunidade e estão entusiasmados por poderem contar com a ciclovia do campus como mais uma opção de lazer para estar com a família e amigos.
Para o auxiliar administrativo da PU Carlos José Gomes Rodrigues, o passeio representou uma vitória pessoal. “Estou me sentido vivo, muito inteiro e com uma sensação incrível. Há pouco tempo, tive duas paradas cardiorrespiratórias e voltar a realizar uma atividade física é demais. Sem contar que o evento permite a reunião e o congraçamento com pessoas com quem convivemos no dia a dia no trabalho”, afirmava ele, após o passeio.
Crianças, jovens e idosos, homens e mulheres aproveitaram a oportunidade para conhecer melhor vários pontos da Cidade Universitária, que passa por mudanças com as obras do Plano Diretor. Salwa e Miguel Zidan, mãe e filho moradores da Ilha, comentavam sobre a tranquilidade e a quantidade de pessoas que aproveitavam o final de semana para se divertir no campus. “É excelente tudo aqui, gostamos muito e, com certeza, voltaremos todas as vezes que organizarem passeios como esse”, disse Miguel, que participava pela primeira vez do evento.
O presidente da Associação de Ciclista da Ilha do Governador (Acig), Jair Martins, que compareceu com um grupo de 35 pessoas, assegurou que a Cidade Universitária vai entrar no roteiro dos passeios da entidade. “A partir deste fim de semana, estaremos sempre por aqui. Temos cerca de 200 associados e gostaríamos que a Ilha do Governador tivesse várias ciclovias, a que foi construída é ótima”, disse ele, que está entusiasmado com a aproximação da universidade com a comunidade dos bairros vizinhos.
Veja aqui a gravação do passeio ciclístico.
Os problemas com o trânsito do final da tarde na saída da Cidade Universitária são antigos, mas, nas últimas semanas, alunos e docentes têm mostrado impaciência com a piora da situação. Há quem atribua o tráfego intenso à construção do novo terminal, mas o vice-prefeito do campus, Ivan Carmo, nega relação entre as duas coisas e explica os reais causadores do problema: “Não há qualquer motivo para a operação da Estação de Integração ter provocado a piora. Ao contrário, a eliminação da parada externa da passarela eliminou a retenção no local’’, explica.
O vice-prefeito reconhece que existem problemas externos que afetam o trânsito, mas também lembra a responsabilidade que alguns motoristas de má conduta têm sobre o problema. “Um dos maiores problemas é ‘bandalha’. Além de causar acúmulo e lentidão devido ao afunilamento nos pontos de saída, a prática tem efeito muito negativo para os motoristas que respeitam as normas de trânsito e as regras da boa convivência. Temos limitações para operação dessas vias e recebemos, através de convênios institucionais, o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Polícia Militar na fiscalização do tráfego segurança.”
Ivan Carmo diz que os engarrafamentos na Avenida Brasil, Linha amarela e Linha Vermelha interferem diretamente, já que restringem o fluxo de saída dos veículos provenientes da Cidade Universitária e, muitas vezes, transformam as vias do campus em rota alternativa para veículos que não fariam tal trajeto. Para solucionar o problema, a Prefeitura da Cidade Universitária vai encaminhar à CET-Rio uma proposta de operação que reduziria o acúmulo de veículos na saída 1.
Outra melhora próxima é a Ponte Sul, que estará pronta em dezembro, segundo o vice-prefeito. A obra é parte do plano de estruturação do tráfego interno da Cidade Universitária e inclui mudanças na saída norte, anéis viários periféricos e a reestruturação do transporte público que atende ao campus. Ivan Carmo é bastante otimista quanto às melhoras do trânsito nas duas saídas: “A intenção é equilibrar os volumes de contribuição de veículos nas saídas da Ilha, que hoje é concentrado e pouco eficiente. Com isso, estima-se uma redução de cerca de 50% do volume de veículos em cada sentido, melhorando a velocidade de deslocamento.”
Ocorreu nesta segunda-feira (27/09) a abertura do Simpósio de Oncologia deste ano, organizado pelo Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (IBqM/UFRJ), sob coordenação dos professores Robson Monteiro, do IBqM/UFRJ, e Eliane Fialho, diretora do Instituto de Nutrição (INJC/UFRJ).
A mesa de abertura foi composta pela professora Vivian Rumjanek, professora do IBqM/UFRJ e chefe do laboratório de Imunologia Tumoral, além dos professores Robson Monteiro e Eliane Fialho. A questão da integração entre os profissionais da área de Oncobiologia e a formação de novas parcerias foi consenso das falas dos professores, que agradeceram, em especial, a presença dos palestrantes vindos de outros estados e países.
O Simpósio contou com palestras de pesquisadores como Sérgio Koifman, da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz; Cristina Bonorino, da PUC/RS; Scott Valastyan, da Harvard Medical School; e Antonio Fernando Catelli Infantosi, da Coppe/UFRJ, entre outros.