No Brasil, segundo pesquisas, aproximadamente, 35 mil pessoas sofrem de insuficiência renal crônica. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados anualmente. Diante desse quadro, é possível imaginar a decepção daqueles que tiveram o órgão transplantado rejeitado, depois de tanta espera, pela ação de um vírus desconhecido, presente em seu organismo.
Com a intenção de evitar esse tipo de situação, a pesquisadora Ana Carolina Zalona, do Laboratório de Infectologia e Parasitologia Molecular do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, desenvolveu um estudo para procurar entender um pouco mais sobre tal vírus e tornar disponível para os pacientes um diagnóstico que pode ajudar a evitar uma possível perda do enxerto (órgão transplantado).